segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

e as portas perceptivas do coração se abrem...

Inconscientemente... tudo que ela fez foi para ser notado,
Não por todos, mas por um.
Finge para si mesma, que não esta querendo agradar ninguém,
E sim a si mesma.
Poderia ter sido, em algum dia foi, mas não agora...
Depois daquele sorriso, tudo é feito e pensado calculadamente.
Para ser visto e notado.
Aquele instante, em que um simples Oi!, se torna algo difícil de ser feito...
Olhar nos olhos, impossível... é como se por dois segundos  ficasse cega e nada ao redor fosse visto a não ser aquele corpo vindo em minha direção...
E o tempo parou naquela noite quente...
Um afogamento no êxtase.


Penso depois, matutando sozinha, na minha nuvem de fumaça, que a timidez, atrapalha...
Mulher... não pode se esperar nada diferente...
Se atirar em seus braços?
Não antes que você os estenda...
Do contrário se mata o sentimento aos poucos pela raiz.
Relembrando cada momento, cada gesto cada passo, cada palavra, pouquíssimas raras...
Algo diz que o estado lírico de ser esta no ar, meu ar... Mais melancólica do que Shakespeare apaixonado...
E aí? O que se faz agora...
O receio é de ficar presa no breu daquele olhar e na luminosidade contrastante daquele sorriso...
Receio, de quem um dia amou errado...
Agora não tem volta, só o que ela quer é rever novamente a luz que abre seus olhos e a leva para o infinito...

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