Inconscientemente... tudo que ela fez foi para ser notado,
Não por todos, mas por um.
Finge para si mesma, que não esta querendo agradar ninguém,
E sim a si mesma.
Poderia ter sido, em algum dia foi, mas não agora...
Depois daquele sorriso, tudo é feito e pensado calculadamente.
Para ser visto e notado.
Aquele instante, em que um simples Oi!, se torna algo difícil de ser feito...
Olhar nos olhos, impossível... é como se por dois segundos ficasse cega e nada ao redor fosse visto a não ser aquele corpo vindo em minha direção...
E o tempo parou naquela noite quente...
Um afogamento no êxtase.
Penso depois, matutando sozinha, na minha nuvem de fumaça, que a timidez, atrapalha...
Mulher... não pode se esperar nada diferente...
Se atirar em seus braços?
Não antes que você os estenda...
Do contrário se mata o sentimento aos poucos pela raiz.
Relembrando cada momento, cada gesto cada passo, cada palavra, pouquíssimas raras...
Algo diz que o estado lírico de ser esta no ar, meu ar... Mais melancólica do que Shakespeare apaixonado...
E aí? O que se faz agora...
O receio é de ficar presa no breu daquele olhar e na luminosidade contrastante daquele sorriso...
Receio, de quem um dia amou errado...
Agora não tem volta, só o que ela quer é rever novamente a luz que abre seus olhos e a leva para o infinito...
Nenhum comentário:
Postar um comentário