domingo, 19 de dezembro de 2010

2 em 1

Diferentes... e isso infla meu ego a alturas supremas...
Simplesmente diferentes, em meio a tantas "igualdades²"... Padrão, algo que pulamos fora...
As valkyrias... Bem subversivas para 15 anos... Assim iniciamos...
Mentes influenciadas por leituras, história,  filosofia, mitologia, misticismo, meditação e muito
 rock and roll...
Memoráveis os momentos que definiram o que nos tornamos hoje, as mulheres fatais(termo que usavamos para definir mulheres livres de qualquer tipo de repressão da sociedade em si).
Uma mais delicada sensível ligada a luta pela razão, a outra mais explosiva, impulsiva, dando a cara a tapa... uma completando a outra...
Amizade incrível foi esta que pude provar, degustar e reprovar infinitamente...
Tantos foram os momentos vividos nesta adolescência totalmente aproveitada... ensaios frenéticos de bandas de garagem, cada festa como se fosse a ultima, cada paixão como se fosse eterna, as tentativas de esconder porres, as escapadas as escuras nas noites rock and roll alertas para não serem vistas, aprendendo a fumar (tragar) cigarros furtados, gazeando aula, aprendendo a cara de pau pura, caindo na alma lavada, sonhos, ideais, tudo a flor da pele...
Infinidade de lembranças momentos mágicos... filosofando deitadas em meio a quadra de esportes da escola (...) amamos o que fomos e nos tornamos...
Nostálgica.... Sempre lembro do que se foi, tendo a certeza de que foi muito melhor... mas o meu hoje amanhã passado vai ser melhor e assim por diante... Coisas mirabolantes que não tento mais mudar...
Perguntavam porque a pressa para tudo , até hoje não sei a resposta, pois essa pressa, ânsia  para tudo continua... graças...
A curiosidade, a descoberta, sem medo de nenhum tipo de ressaca, o claro foi nosso excesso, nunca escassez.
 Vivendo como se tivesse pressa de morrer.
Um dia um amigo nos disse... vcs terão saudade dessa loucura que vivem quando tudo acabar... e realmente hoje vejo que ele estava certo... algumas coisas se tornam tão comuns que perdem a graça... mas nada permanece para sempre...
Maravilhoso foi ter tido uma amiga que junto comigo voou e voou...
Que misero detalhe é estar longe fisicamente, quando na verdade o lance é “irmãs de alma”...

trecho de uma carta  - " que os sorrisos da tua alma sejam escutados por todos, assim como eu ouvi"

Lhe digo o mesmo my eternal friend... não poderia ter sido melhor!!!

Eu conheci muita gente assim. E não dou um tostão por eles todos.
 A você, eu amo. Raramente me engano.

CF

we salute you Thay!!! ^^

E se a saudade bater, escreva uma carta que pode ser cheia de queixas, ou cheia de sol. Será bemvinda.

CF

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

CLUBE DAS CANALHAS



Vai chegar de madrugada e ele vai querer saber
Onde foi, aonde esteve e o que foi fazer
Mas à todas as perguntas sabe responder
Tem um plano A e tem um plano B

Se você nunca se contradiz
Não abre mão do que te faz feliz
Se não há nada que abale sua paz
Já nasceu sabendo como é que se faz
e tudo segue do jeito que sempre quis

Temos um sócio no Clube das Canalhas
Não admitimos que apontem nossas falhas
Queremos todo dia tudo isso que a vida tem de bom

Farra para tudo é um bom remédio
Só um idiota completo morre de tédio
Queremos todo dia tudo isso que a vida tem de bom

Sabe o quanto é importante não dar muita explicação
Não há nada de extraordinário na situação
O segredo do sucesso é a moderação
ter um dia sim e ter um dia não

Se você nunca se contradiz
Não abre mão do que te faz feliz
Se não há nada que abale sua paz
Já nasceu sabendo como é que se faz
e todo segue do jeito que sempre quis

Temos um sócio no Clube das Canalhas
Não admitimos que apontem nossas falhas
Queremos todo dia tudo isso que a vida tem de bom

Farra para tudo é um bom remédio
Só um idiota completo morre de tédio
Queremos todo dia tudo isso que a vida tem de bom.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Seduzir, Seduzindo, Decaindo...




"Que vontade escapista e burra de encontrar noutro olhar que não o meu próprio..."
Caio F

Interessante esta procura, que nem sempre se sabe o que se busca
em outra pessoa...Interessante e egoísta...
Talvez eu não seja a pessoa indicada a falar isso...
Mas enfim, essa busca por algo tão completo, tão perfeito, tão a altura...
Foi meu atraso amoroso...
Ficar sonhando acordada, e na hora de agir, calar-se para tudo... Como se tivessem de adivinhar o que eu desejo...
Muitos conceitos, muitas restrições, princípios...
É incrível como podemos errar, mas o outro não...
Essa história de que existe alguém perfeito para você, na sua medida, a outra metade da laranja... Besteira televisiva...
Se eu dissesse que por anos acabo só, por exigências que me pego fazendo, e uma espera de algo que esta “guardado para mim” que na real, não esta, não irá bater na minha porta...
Qual o sentido disso tudo...
Vergonha, medo de arriscar, de se machucar, de sentir dor...
Essa vergonha de mostrar o que sinto esses padrões impostos as mulheres, que atraso, que ATRASO...
Olhando para trás quantas pessoas especiais escorreram pela minha vida, rápido como as palavras escorrem da minha mente para esta anotação...
Deixei irem embora...
Não posso nem me queixar, eu “deixei  irem embora” ohhh burrice...
Quando lembro da minha avó, contando histórias e numa delas eis o fim “quem muito escolhe, escolhida fica”  Ops...
Percebi o que eu estava fazendo...
Meninas se libertem, paradigmas acabam tendo mais sentido quando quebrados, reavaliados, refeitos, o que serve para um não serve para todos...
E como disse Carpinejar Quem reclama que perdeu tempo numa relação não percebeu que a experiência já é o reembolso” o que vale é viver…
No momento que você se permite conhecer uma pessoa por inteiro sem pré-requisitos, um passo grande já foi dado.Você se aceita, assim como também aceita as outras pessoas… no qual não se busca nada, e sim se troca sentimentos… Uma prática para ser incorporada...

"Honestos existem aos milhares,generosos têm às pencas,bons motoristas e bons pais de família,ta assim, ó!Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é!
Pense nisso"  Jabor ^^

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010




"Quase sempre as mulheres fingem desprezar o que mais vivamente desejam."  

Shakespeare


E um dia alguém me disse:

- Nós não precisamos comer todos os morangos para saber que são bons, e dessa forma também,
saberemos que apesar de serem somente morangos, sempre tem diferenças. Um sempre é mais gostoso... ;)

Elias


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

É 110 ou 220 volts?



O Orgasmo Trifásico

Orgasmo feminino é coisa da qual as mulheres entendem muito pouco e os homens, muito menos. Pelo fato de ser uma reação endócrina que se dá sem expelir nada, não apresenta nenhuma prova evidente de que aconteceu ou se foi simulado.

Orgasmo masculino não! É aquela coisa que todo mundo vê. Deixa o maior flagrante por onde passa. Diante desse mistério, as investigações continuam e muitas pesquisas são feitas e centenas de livros escritos para esclarecer este gostoso e excitante assunto.

Acompanho de perto, aliás, juntinho, este latejante tema. Vi, outro dia, no programa do Jô Soares, uma sexóloga sergipana dando uma entrevista sobre orgasmo feminino. A mulher, que mais parecia a gerente comercial da Walita, falava do corpo como quem apresenta o desempenho de uma nova cafeteira doméstica.

Apresentou uma pesquisa que foi feita nos Estados Unidos para medir a descarga elétrica emitida pela "Periquita" na hora do orgasmo, e chegou à incrível conclusão de que, na hora "H", a "perseguida" dispara uma descarga de 250.000 microvolts. Ou seja, cinco "pererecas" juntas ligadas na hora do "aimeudeus!" seriam suficientes para acender uma lâmpada. Uma dúzia, então, é capaz de dar partida num Fusca com a bateria arriada.

Uma amiga me contou que está treinando para carregar a bateria do telefone celular. Disse que gozou e, tchan, carregou. É preciso ter cuidado porque isso não é mais "xibiu", é torradeira elétrica! E se der um curto circuito na hora de "virar o zoinho", além de vesgo, a gente sai com mal de Parkinson e com a lingüiça torrada.

Pensei: camisinha agora é pouco, tem de mandar encapar na Pirelli ou enrolar com fita isolante. E na hora "H", não tire o tênis nem pise no chão molhado... Pode ser pior!

É recomendável, meu amigo, na hora que você for molhar o seu "biscoito" lá na canequinha de sua namorada, perguntar:

-É 110 ou 220 volts? Se não, meu xará, depois do que essa moça falou lá no Jô, pode dar
"ovo frito no café da manhã."

Esse país não melhora por absoluta falta de criatividade... São as mulheres, a solução contra o apagão.

Millôr



She gave me the Queen
She gave me the King
She was wheelin' and dealin'
Just doin' her thing
She was holdin' a pair
But I had to try
Her Deuce was wild
But my Ace was high
But how was I to know
That she'd been dealt with before
Said she'd never had a Full House
But I should have known
From the tattoo on her left leg
And the garter on her right
She'd have the card to bring me down
If she played it right

She's got the jack
Aaaaaah!



Das pessoas que gosto... Arnaldo Jabor




Resposta a uma moça de 50 anos

OUTRO DIA, ESCREVENDO sobre meu passado, falei de uma menina da Urca que, de longe, eu considerava minha namorada, Silvinha, moreninha de olhos verdes. Dias depois, recebi um e- mail assim:

"Meu amigo Arnaldo,

Lisonjeada fiquei ao ler sua coluna de 29/06 pp. por me ver citada em suas reminiscências. Hoje, com 46 anos de casada, com dois filhos e dois netos, entristece-me pensar que a meninada atual não pode ter a infância livre e despreocupada que tivemos e, portanto, não terá as lembranças das peripécias próprias de cada fase. Ah, bons tempos! Agradecendo as citações, deixo aqui um saudoso abraço. Hoje, sou a 'grisalhinha' de olhos verdes.

Silvinha!

Fiquei emocionado com o e-mail e agora respondo.

Querida Silvinha,

Hoje, mais de 50 anos depois, vou dizer o que sentia por você. Você foi o que eu imaginava o que seria uma "namorada". Você despertou em mim um tremor novo, a primeira emoção do que mais tarde vi que chamavam "amor". Em uma tarde cinzenta, em frente ao portão de sua casa, eu senti uma alegria inesquecível como se tudo ali estivesse no lugar perfeito: a brisa leve da tarde, a paz da rua, o silêncio sem pássaros, você encostada no portão marrom do jardim. Não sei por que, senti uma felicidade insuportável, como se ouvisse o calmo funcionamento no mundo. Percebi confusamente que ali, no teu sorriso, ou olhos, ou boca, estava a explicação do sol filtrado em listras entre as folhas da árvore e a perfeição do som agudo que tirei da folha de fícus enrolada como uma flautinha vegetal, instrumento que hoje os garotos não conhecem mais.

Esse foi um momento que me ficou nos últimos 50 anos. Depois, uma brincadeira também esquecida: "casamento japonês", onde se escolhia uma menina a quem se perguntava: "Pêra, uva ou maçã"; você disse "uva" e eu beijei timidamente seu rosto, sentindo-me, em seguida, voar por cima do seu jardim, vendo as casas da Urca lá embaixo. E, assim, você ficou de namorada oficial de minha infância imaginária.
Não sei por que, Silvinha, sempre tive fascinação por meninas que me deixavam
arrebatado e com medo ao mesmo tempo, sempre e algum modo as meninas que me atraíam me pareciam inatingíveis, etéreas, como se fossem destinadas a outros e não a mim... essa impossibilidade aumentava meu fascínio de pierrô.
Aliás, devo confessar hoje, 50 anos depois, que você não foi a única.

Márcia corria de bicicleta pela pracinha e só tinha olhos para o Porcolino e olhava com desdém sorridente para minha tentativa de alcançá-la na bicicleta, e eu via suas pernas sob a saia que ventava e a bicicleta parecia deixar um rastro de cometa de Márcia; também, mais tarde, ainda sem te esquecer, confesso que me apaixonei por Ciomara, que, percebendo meu interesse tímido, aplicou-se em me espezinhar, tendo eu sofrido muito vendo-a cantar provocativamente "Vivo esperando e procurando Cervantes no meu jardim", uma versão da música "Four-leaf clover", um sucesso na época, que ela adaptou para conquistar Cervantes, o beloha lf- back do time Arsenal. Ciomara me fez sofrer, vendo-a de mãos dadas com ainda outro, para espicaçar também Cervantes, não eu, debaixo dos flamboyants carregados de flores vermelhas.

Devo dizer também que fui crescendo e enlouqueci de um amor mais carnal por uma moça mais velha, Isadora, de pernas lindas no maiô roxo Catalina, alva, de boca rubra com muito batom. Daí para a frente, Silvinha, já adolescente, comecei minhas incursões pelo mundo do pecado, sempre instruído por meu professor de sacanagens, o saudoso pipoqueiro Bené, que você certamente conheceu, ele que me induzia às mais pecaminosas ações solitárias, dando-me revistinhas de mulher nua, ainda ingênuas, como
Saúde e Nudismo, cheias de moças azuis, deitadas em praias remotas.

 Nessa época eu já vivia em Copacabana, na casa de meu avô, onde eu tinha mais liberdade que sob as ordens de mamãe. Lá no Posto Seis, no escuro dos cinemas, as primeiras namoradas se retorciam e se recusavam ao assédio a seus desejados peitinhos, me deixando enroscado em intrincados sutiãs cheios de presilhas e elásticos, que me impediam de chegar à maciez dos seios ocultos, enquanto tiroteios rolavam na tela e eu me embaraçava nas terríveis teias das alças, de onde saía desesperado com dores nos rins de tanto ardor insatisfeito.

Depois, Silvinha, continuei minha trilha pelos caminhos que se abriam para os jovens solitários daquela época: as casas de pecado do Catete, os famosos rendez-vous, o que me fez dividir as mulheres em "santas" e "prostitutas", ficando as santas como você em minha memória e as outras sendo fonte de erros e sofrimentos. Todas, então, santas e bruxas, eram intangíveis, todas impossíveis. Veja como se formavam os jovens nos anos 50 para o amor.

Não conversamos nunca, Silvinha, você nem soube que era minha namorada secreta, e vivemos esse meio século em mundos diversos. Você deve ter sido feliz, com filhos e netos, seguindo a trilha natural que saía do seu jardim, enquanto eu tive um caminho mais torto, sempre meio fora das coisas que eu via acontecer.

Tenho inveja das estradas largas e sadias e talvez eu tivesse sido mais feliz, se tivesse feito a Escola Naval como meu pai queria, e hoje fosse um orgulhoso almirante comandando cruzadores pelos mares do meu Brasil.

Mas não posso me queixar de nada, casei várias vezes, tive duas filhas e um filho maravilhosos, chorei muitas vezes de dor-de-corno e de desentendimento, mas não posso me queixar, pois, além do que vivi, vejo hoje que as memórias são tão sólidas quanto as realidades, que muitas vezes se esvaem mais rápido que aquelas. Você ficou como uma primeira sensação do que chamam "amor". E como diz o poeta: "...as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão..."

Beijo tardio,
do Jabor

Ahh Jabor ^^





sábado, 27 de novembro de 2010

Os cavalos não apostam nos homens... Millôr



No momento da mágoa (...)

Algumas coisas que nos são ensinadas, só tomam grandes proporções, quando damos de cara com elas... Quando erramos e lembramos que deveríamos saber, nos alertaram que poderia dar errado...

Particularmente aprendi se é que assim pode-se dizer,
Para não esperar demais das pessoas... talvez a lição mais valiosa ...
E não antecipar resultados ... a mais prática ...

Algo que você não presta grande significância... porém até que algo surge e o mundo cai, e aquelas vozes ecoam na eternidade da sua alma...

Eu te avisei!!! isso não ajuda em nada.

Tantas foram as vezes que a mágoa se tornou insuportável, profunda!!!
Oh sofrer, mais profundo ainda... mas o que é profundo para uma mulher???
Tudo... tudo é algo imensamente importante e nada irrelevante.... outras muitas questões... Ah sim, seria melhor se não fosse, mas como não ser... impossível... problemas de Vênus...

Pensar que minhas maiores tristezas vieram da espera de gestos que nunca aconteceram... Mas porque... se eu sabia e deveria saber que não se espera demais, não se põe a sua felicidade nas mãos de ninguém... Um conceito  amplo, muito  amplo... é algo para sempre!!!

Resultados que antecipo, mentalizando, esperando, sonhando e que nem sempre acontecem... perigo de frustração,
Porque sentir isso se eu posso primeiro esperar acontecer e depois ver o que eu sinto, o que cabe sentir...

Um dia transmitiram isso a mim... acabo lembrando tarde... espero não repetir essa tardia lembrança...

Não, não, não esperar demais, e nem antecipar-se... Talvez, essas reflexões em momentos de dor, fazem com que algo acorde e tudo que estava estranho, fique as claras... Pena ter que ficar triste primeiro...



"Não há sensibilidade sem dor, nem prazer sem sensibilidade." 

Gracian

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Algo mais....

"Mas pouco sabemos até experimentarmos o quanto de incontrolável há em nós, instando-nos a atravessar geleiras e torrentes e subir alturas perigosas, por mais que o juízo proíba."


John Muir




(...)


Difícil colocar em ordem o que penso, neste exato momento, onde vinte anos já se foram, e agora?

Será esse o momento??? Limites, quais os meus? 

 Às vezes, sinto algo como uma falta de inspiração causada pela mesmice, pela rotina, pelo acomodamento...

Falta daquela gana por liberdade, tenho medo desse clima de aconchego, anseio a adrenalina e prazer de sempre estar mudando, procurando, descobrindo...
  
A medida com que o tempo passa certo acomodamento faz com que o ritmo desacelere... Mas ao mesmo tempo tenho medo, não quero parar, na verdade o que eu quero então...

Um amor para toda vida, um casamento sólido, uma boa posição social, ser um orgulho na família, caminho exemplar...

Muito bonito, mas nada interessante!

Eu e mais um trilhão de pessoas fazendo exatamente a mesma coisa... Se for para ser um padrão, qual o sentido então? Isso me entedia.

Destino? Besteira...

 Fazer meu caminho, e que seja como eu achar que tem que ser... Quero sempre essa vontade de revolucionar, nem que seja eu mesma, se o mundo esta fora do meu alcance...

Saudade da minha adolescência de sonhos... E agora!!!
Deixar na lembrança ???!!!!

Eu quero é curtir, fazer o que eu gosto, amar do meu jeito, andar, andar e não olhar para trás... Descobrir do que eu sou capaz...

As pessoas que mais me amam me aprisionam... Mas o que eu mais amo "liberdade" me da força para lutar e voar, agora e para sempre... Nada pode me deter, quando respiro, e persisto naquilo que acredito.

O resultado final de minha história, não faz diferença, quando comparado a intensidade de sua ocorrência... O que esta valendo é viver...

 Não se pode  deixar dúvidas traidoras, apunhalar sonhos...

Prefere chorar? Eu prefiro voar.

(...)


"O poeta se faz vidente através de um longo, imenso e refletido desregramento de todos os sentidos ..."  Rimbaud



segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Já dizia Nietzsche...







... quando se amarra bem o próprio coração e se faz dele um prisioneiro, pode-se permitir ao espírito muitas liberdades ...
Nietzche


sem mais, é o que temos para hoje.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Divagações...


(...)


E como uma frágil planta,
recém arrancada da terra, estava
tremendo por causa do frio
 do inverno ...


Sente vontade de seguir em frente,
ânsia de ficar bem e simplesmente
cair na alma lavada ...


Se pudesse controlar sentimentos...
sentir só o que quisesse...
teria descoberto a receita para tudo...
impossível , não ser consumida por eles...


Lembranças que permanecem tão vivas,
quanto a mente que não para...
pensamentos, lugares, rostos, cheiros, músicas, livros, pessoas...
lindo é ter lembranças...
mas não querer viver por elas, voltando sempre a elas,
num incansável efeito retrô, e não valorizar o que esta na cara...


A vontade de mudar pulsava forte... estava a flor da pele...
inconscientemente havia sinais que algo iria acontecer...
tanto se busca que se alcança...
aconteceu... maravilhoso!


Mas o incrível, é como aquilo que parecia
esgotado, hoje com olhos líricos da saudade,
já não parece ruim...


Saudade... faz dar valor... mudança ... luta-se por ela... sofre-se com ela...
Sofrer... bem, parte do charme de se estar vivo...
O amar um eterno se entregar e se reerguer...


Mas de todas as voltas...
Como é incrível essa capacidade
de insatisfação humana...


Seria mais simples só aproveitar e ... é o que se almeja,
mas por natureza... sempre alguma insatisfação aparece...
por mais que se tente, ela surge...


E ai aquela sensação da
frágil planta,
recém arrancada da terra...


Tentar não perder o controle de si mesmo...
nesta onda de sentimentos ... talvez ...


E continuar nesta busca constante de prazeres da vida ...  provável ...


(...)




sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Estranho Íntimo ...



Engraçado... se tem coisa que eu não curti, foi os meus últimos anos escolares.
Mas foi nesses anos que nasceu o estranho íntimo... um trabalho de literatura, pretensioso e tosco ao mesmo tempo... a idéia era em um caderno qualquer, colar uma imagem e escrever, com que aquilo se relacionava na nossa vida... para variar não consegui escrever frases abaixo de imagens retiradas de revistas velhas, eu coloquei minha vida até aquele momento, o que eu já sabia, e o que eu queria dali para frente... claro literatura com certeza não foi meu problema em fins de anos escolares atordoados com física e química hehehe ... o "caderninho", ficou guardado em meio a muitas papeladas que insisto em guardar... esses dias resolvi dar uma organizada, e eis que o caderno apareceu, reli todo novamente... e foi incrível... eu fazendo uma análise de mim mesma, a uns 2 anos atrás, 3 mais precisamente... horas eu ria, horas eu fazia uma cara de, puta merda que é isso hehe... o resultado da análise foi aquele clichê, mas que não tive como escapar... a velha metamorfose ambulante hahaha... mas é interessante... depois que terminei o caderno parei de escrever sobre o que acontecia comigo, o que eu sentia, curtia, amava, odiava... hábito que eu tinha a um tempo, depois de ouvir ou ler não me lembro, que escrever sentimentos demasiados, é como ofuscar, oprimir eles em linhas e consequentemente não por para fora os tais sentimentos... besteira!!! se fosse assim, poetas, músicos, escritores, amadores... nada existiria... então resolvi dar luz a um novo estranho íntimo, pois hoje não acho tosco, as coisas mudam, cabeças mudam ... nele índices não convém... ou seja, das coisas que gosto ou não, aqui eu coloco o que me der na telha... uma permanente análise... é a melhor forma de sentir o que sou e penso, sem rodeios ou visões alheias, e expor aquilo que gosto...


"if the doors of perception were cleansed every thing would appear as it is, infinite"






http://www.hippies.com.br/books/Aldous_Huxley-As_portas_da_percepcao.pdf